segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

LENDA DO NIAN - ANO NOVO CHINES

Diz o mito que há milhares de anos atrás existia um monstro chamado Nian. As pessoas o temiam muito, pois era feroz e devorava tudo e todos que encontrava à sua frente. A sua fome era insaciável. Hibernava durante o ano inteiro nas profundezas da floresta e só saia de lá uma noite por ano para se alimentar. Era sempre uma noite de lua nova quando rastejava para as aldeias apavorando a população. Sabendo do fato de que Nian não gostava de vermelho, as pessoas pintavam as entradas de suas casas desta cor ou então penduravam panos em volta para afugentar o monstro. Faziam também grandes fogueiras nas quais jogavam varas de bambu para que explodissem e amedrontassem Nian. Assim as famílias ficavam de vigília esperandotemerosamente a noite passar na esperança de poder viver mais um ano em paz.
Criou-se assim o costume de celebrar o ano novo chinês!
A sua importância corresponde mais ou menos à do Natal no Ocidente. É uma festa mais íntima, quando toda a família se reúne e, em volta da mesa, com um delicioso banquete, comemoram a passagem de mais um ano.
No período que antecede esta data é imprescindível que se faxine e arrume a casa. É o momento de livrar-se de “tralhas” antigas abrindo espaço para entrar o novo. Também se limpam os altares, e as oferendas para os antepassados nesta época devem ser mais ricas do que o normal. Lembrando as portas pintadas da lenda, é também costume colocar duas ou três faixas vermelhas de papel emoldurando nas entradas de moradias e templos. Nelas vêm escritas mensagens ou poemas ligados à renovação e à esperança, como no caso do poema abaixo, O Diado Princípio. Um dos mais comuns destes assim chamados selos de proteção é o ideograma Primavera que as pessoas propositalmente colocam de cabeça para baixo, pois a pronúncia de “primavera invertida” tem o mesmo som de “a primavera chegou” (Chun dao le).
Os bambus na fogueira deram origem aos rojões. Os chineses adoram rojões. É uma forma que encontraram para simbolicamente afugentarem os “maus espíritos” e se protegerem. Soltam-nos não somente na noite de passagem do ano novo, mas também durante as próximas duas ou três semanas, a qualquer hora do dia ou da noite. É a época em que os estabelecimentos comerciais reinauguram as suas lojas após um curto período de férias. Muitas vezes, o dono doestabelecimento pede para um astrólogo calcular a hora mais favorável para reabrir o negócio, daí ouvirem-se rojões às quatro da madrugada ou então às onze da manhã, em plena calçada… É também época em que mais se realizam casamentos (com datas e horários também calculados pelo astrólogo).
No primeiro dia do ano todos exibem uma roupa nova no corpo, muitas vezes de cor vermelha. Visitam-se os parentes e amigos mais próximos como, conforme a lenda, faziam os seus antepassados para ver quem sobreviveu… Nesta ocasião as crianças recebem de todos os seus parentes um envelope vermelho contendo uma quantia (relativamente alta) de dinheiro. Os pais ensinam a seus filhos que este dinheiro deve ser poupado e só usado mais no futuro.
Talvez o monstro Nian nunca tenha existido, mas ainda nos nossos dias há muitos “monstros” por aí, interiores e exteriores… Enfrentar o que mais tememos para poder, após a batalha, viver em harmonia consigo próprio e com os outros é uma capacidade inata do ser humano. É tendocoragem e acreditando na sua força interior que a noite mais escura poderá, um dia, tornar-se uma imensa luz…
) Em chinês, a palavra “ano” é “nian” e a palavra “ano novo” é “guo nian” (passagem doNian). Noite da lua nova mais próxima ao dia em que o sol passa pelo décimo quinto grau de Aquário, método usado até hoje para calcular o dia do ano novo chinês. É muito comum na China ter um altar em casa. É costume na China, em vez de presentes, oferecer um envelope vermelho com dinheiro. Só em casos de falecimento são oferecidos aos familiares envelopes brancos.

O Mito do Natal

Onde nasceu Jesus?
Jesus não teria nascido numa gruta, rodeado pelo boi e o burro, mas sim no deserto, embaixo de uma palmeira. E Maria estaria completamente só na hora do parto. Além disso, o nascimento teria sido em março ou abril, e não em dezembro. Este artigo estuda as mais diferentes versões a respeito do nascimento de Cristo. Analisa ainda as influências mitológicas nos Evangelhos. Aqui estão ainda o mito e a realidade, o sentido cósmico e o espiritual do Natal.
O Natal é uma festa cristã que envolve problemas históricos insolúveis. Sabe-se hoje, com certeza absoluta, graças à pesquisa, que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, nem no ano indicado como o início da era cristã. Não obstante, a tradição religiosa consagrou a data escolhida para a celebração natalina. Por outro lado, há um fundamento mitológico para essa escolha, que de certa maneira supre a falta dos elementos históricos.
A Mitologia é a mãe da História. Antes que os homens inventassem a medida do tempo e começassem a contar a passagem das luas e dos sóis, o passado se perdia no mundo das lendas. Jesus nasceu na fase de transição entre a Mitologia e a História. E foi a partir do seu nascimento que a História se definiu.
Mas a Mitologia manteve os seus direitos sobre o seu nascimento, conservando-o nas névoas do mito.
As investigações históricas provaram, posteriormente, a existência real do homem Jesus. Mas o Menino Jesus foi retido nos domínios do mito, como uma espécie de refém divino envolto em poesia.
Renan, que é o pai de toda a investigação moderna sobre Jesus e o cristianismo, começa sua Vida de Jesus contestando o lugar de seu nascimento. Afirma sem rebuços: "Jesus nasceu em Nazaré, pequena cidade da Galiléia, que antes desse nascimento não tinha nenhuma celebridade". E demonstra com dados históricos que o recenseamento de Quirino, citado nos Evangelhos de Lucas e Mateus, foi pelo menos dez anos posterior ao nascimento de Jesus. Belém era a cidade de Davi e Jesus devia nascer ali, segundo as profecias. Renan comenta: "Para fazê-lo nascer em Belém foi necessário recorrer a uma manobra bastante embaraçosa".
Charles Guignebert, professor de História do Cristianismo, na Sorbonne, e o mais penetrante investigador dos últimos tempos, reafirma em nossos dias a tese de Renan, comentando: "Na realidade, supõe-se primeiro, e depois se obtém a certeza de que o redator pôs todo o empenho em encontrar um meio de fazer José e Maria irem a Belém, porque desejava que Jesus nascesse ali". Mas Guignebert justifica essa manobra, levando em consideração as condições culturais da época e a mentalidade mitológica dominante. 
O mito solar
A Mitologia nasce das águas da cultura primitiva, do folclore, como Afrodite nasceu das águas do mar. As lendas e as crenças dos povos selvagens se aprimoram e se racionalizam na estruturação mitológica da realidade. É a garra da razão apropriando-se do real. O que podemos chamar mentalidade mitológica difere tanto do nosso racionalismo quanto este difere do intuicionismo que já desponta em nossa era.
Na mentalidade mitológica a imagem do mundo é feita de símbolos anímicos. A alma do homem se transfere às coisas e lhes dá uma vida factícia que se transforma em ilusão vivente. Por isso, quando Mateus e Marcos localizam erroneamente o censo de Quirino em seus Evangelhos, não o fazem com segunda intenção, mas obedecendo às regras do raciocínio mítico. O rigor cronológico não existe nesse raciocínio, que segue naturalmente as leis da fisiologia do mito, segundo a teoria de Huntersteiner. Nascido na era mitológica, o cristianismo tinha por destino romper a casca do ovo e implantar a era da razão. Mas teve primeiro de se enlear nas membranas do mito. A carga mitológica da Bíblia, das velhas escrituras judaicas, quase sufocou o Novo Testamento. Por isso os mitólogos insistem, até hoje, em considerar o cristianismo como simples episódio mítico derivado diretamente do mito solar. Só a investigação histórica conseguiu, a duras penas, refutar a nova mitologia dos mitólogos modernos.
A concepção mitológica do Natal é um primor de imaginação. Na Europa e na Ásia o inverno rigoroso parece extinguir a vida. Os campos morrem sob a neve. Mas nos últimos dias a constelação da Virgem começa a aparecer no céu. De repente, ela dá nascimento ao Sol, que faz ressuscitar a vida e traz em seus raios a promessa da volta das colheitas. É o messias que nasce da virgem para salvar o mundo.
Jesus nasceu no Oriente porque é lá que nasce o Sol. Sua mãe era virgem antes do parto e continuou depois do parto, porque a Virgem celeste não se altera com o nascimento do Sol. Assim como o Sol nasce cercado pela esperança dos pastores e dos animais, assim nasceu Jesus. Mais tarde o Cristo sairá a semear para que as plantações renasçam. E da mesma maneira que o Sol é cercado pelos 12 signos do zodíaco, ele andará acompanhado pelos 12 apóstolos. E a sua morte, como a de Osiris, o deus egípcio, será o sangrento desaparecer do Sol, crucificado e coroado de espinhos, no último crepúsculo do outono.
Em 1794 já Dupuis lançava na França o seu livro Origines de tous les Cultes, em que apresentava Jesus como um mito solar. Mais tarde a sente germinou com intensidade na França e na Alemanha. Quando em 1924 Couchoud publicou em Paris “Le Mystère de Jesus”, restabelecendo o mito, procurou entretanto evitar os exageros de Dupuis, que haviam provocado de Perez uma réplica espirituosa, na qual demonstrava que Napoleão, com seus 12 generais, podia também ser interpretado como mito solar.
Na Alemanha, Arthur Drews, professor de filosofia em Carlsrhue, provocou com o seu livro “O Mito de Jesus”, lançado em 1911, um tumulto cultural, que se reavivou em 1924, com a nova edição aumentada e atualizada do livro. Guignebert e os historicistas em geral consideram essa interpretação mitológica como bastante engenhosa. Não obstante, reconhecem a influência mitológica na redação dos Evangelhos e na elaboração dogmática da fé cristã. 
O mito do Natal
O Natal tradicional, tirado dos relatos dos Evangelhos Sinóticos, é inegavelmente mitológico. Por isso mesmo está revestido de intensa poesia e desperta naturalmente nossas mais profundas emoções. Na era mitológica, em que essa lenda foi divulgada, seu papel tornou-se fundamental para a vitória do cristianismo. Ela se constitui de uma constelação de elementos míticos derivados de duas culturas em fusão: a judaica e a grega. Numa e noutra os arquétipos coletivos de Jung aparecem como a seiva que vem das profundezas do espírito. Suas raízes se perdem no imemorial e nos transmitem o magnetismo de um passado mágico, de veios remotos de forças ancestrais procedentes de estratificações emotivas sumerianas egípcias e babilônicas.
O primeiro elemento mítico do Natal tradicional é o nascimento virginal de Jesus. Ligado aos tempos primitivos e às primeiras civilizações agrárias, o nascimento virginal não provém apenas do mito solar, mas também das práticas mágicas de fecundação, que marcaram os tempos mais remotos e impregnaram poderosamente toda a civilização judia. Como o demonstra Saint Yves, em “As Virgens Mães e os Nascimentos Miraculosos”, essas práticas mágicas livravam as virgens da vergonha da esterilidade. A Bíblia está cheia de relatos de casos desesperados em que jovens e mulheres estéreis recorriam a todos os expedientes possíveis para se fazerem mães.
O segundo elemento mítico do Natal é o nascimento de Jesus em Belém da Judéia e pertence à mitologia hebraica. O messias devia ser judeu e descender da linhagem de Davi, como já vimos. A Galiléia era então chamada Galiléia dos Gentios, pequena e desprezível província infestada pelos goyn, ou seja, pelos estrangeiros impuros. O tabu da pureza racial e o mito solar em sua forma messiânica estão presentes nessa lenda. O terceiro elemento mítico é a gruta em que Jesus nasceu, num estábulo de inverno, cercado pelos animais. Este elemento tem pelo menos uma conotação real importante, pois os estábulos de inverno eram comuns na Palestina. Mas qual o mito que não se enraíza em dados reais? O quarto e o quinto elementos são os anjos cantando no horizonte a anunciação aos pastores e a estrela que orienta os Reis Magos através do deserto. Ambos derivam das fábulas mais antigas de toda a Ásia. O sexto e último elemento é a matança dos inocentes por ordem de Herodes, o Grande, marcando com a magia do sangue o início de uma vida que devia findar-se com o resgate dos pecadores através do sangue derramado na cruz.
Todos esses aspectos mitológicos não invalidam o fato real do nascimento de Jesus, pois as provas históricas da sua existência como homem e da sua influência na transformação do mundo são hoje inegáveis. Mas transferem o nascimento de Jesus do plano histórico para o mitológico.
Os pesquisadores históricos não dispõem de elementos para sequer esboçar um quadro do nascimento real de Jesus, em Nazaré. Mas Guignebert toma uma passagem de Paulo, em sua carta aos Gálatas (4,4), para mostrar que o nascimento de Jesus era considerado natural pelo apóstolo dos gentios. Diz essa passagem: "Quando os tempos se cumpriram, Deus-enviou seu filho, nascido de uma mulher, nascido sob a lei, a fim de que ele resgatasse todos os que estavam sob a lei". 
Renan já assinalara que o nascimento de Jesus em Nazaré ocorrera naturalmente na casa humilde de uma família pobre. Nesses casos a criança nascia, em geral, segundo as informações sobre os usos e costumes da época, sem complicações. Os partos eram fáceis e considerados como motivo de grande alegria, pois Deus abençoava o lar com a fecundidade da mulher. Na maioria das vezes não era necessário o concurso de uma parteira, pois a própria mãe sabia, por instinto e por aprendizado doméstico, como fazer em tais ocasiões. Jesus era o primeiro filho do carpinteiro José e de sua esposa Maria, segundo a tradição, bem mais moça que ele. As alegrias de um lar humilde estão bem distantes do esplendor meteórico do nascimento na gruta de Belém, onde a pobreza da gruta contrastava com a riqueza das manifestações angélicas no horizonte e da estrela que viera pairar sobre o local.
Para a mentalidade mitológica da época esse nascimento obscuro não corresponderia à encarnação do Verbo, do messias salvador do mundo. Mas, para a mentalidade histórica e positiva do nosso tempo, há mais grandeza nessa simplicidade do que nas descrições mirabolantes dos Evangelhos. A simplicidade da vida de Jesus, segundo os próprios relatos evangélicos, se torna mais coerente com esse nascimento obscuro. Há também maior coerência entre esse nascimento e a morte do messias rejeitado, no Monte das Caveiras, entre dois condenados comuns.
O Natal histórico de Jesus, tão desprovido de aparatos, concorda melhor com a sua pregação de desapego aos valores terrenos E há mais beleza nesse menino humilde, que nasce para conduzir os homens a Deus, do que no menino mitológico levado a nascer na cidade de Davi, para assim se beneficiar com a falsa grandeza de um rei terreno, introduzindo-se à forma na sua genealogia, na verdade pouco recomendável ante os preceitos cristãos.
Toda a poesia lendária do nascimento mitológico se apaga diante dessa humilde poesia de Nazaré. Em que dia se deu esse nascimento? A Igreja, depois de instituída, vacilou na escolha. Tentou fixá-lo em janeiro, depois em abril, mas por fim teve de optar pelo dia 25 de dezembro, consagrado, através dos séculos, ao mito solar. Os relatos mitológicos ajustavam-se bem a esse dia, como vimos, embora deformando a figura real de Jesus.

O Natal islâmico
A religião islâmica nasceu do judaísmo e do cristianismo. Maomé considerava o islã como a religião superior e universal. O próprio Deus fala no Corão, que é a Bíblia do islamismo, através do anjo Gabriel, que ditou mediunicamente o livro ao profeta analfabeto. O Natal de Jesus reveste-se, no Corão, de aspectos inteiramente novos. Mas os maometanos não o celebram.
Vejamos o texto corânico a respeito:
Louva a Maria no Corão, celebre também a sua família e o dia em que se afastou dela para o Oriente. Tomou às ocultas um véu para cobrir-se e lhe enviamos o anjo Gabriel, nosso espírito, encarnado num homem.
Ao vê-lo, não o conhecendo, Maria exclamou - A misericórdia é o meu refúgio. Se temes a Deus . . .
O anjo lhe disse - Sou o enviado do teu Deus e venho anunciar-te um filho bendito.
- De onde me virá esse filho - retrucou a virgem - pois nenhum mortal se aproximou de mim e desconheço o vício.
- Não obstante, o filho virá - replicou o anjo - pois a palavra do Altíssimo assegurou o milagre, que não é difícil. Teu filho será um prodígio e a felicidade do universo. Esta é a ordem do céu.
Maria foi fecundada e retirou-se para um lugar afastado. As dores do parto a surpreenderam junto a uma palmeira e ela exclamou -Deus quis que eu morra esquecida e abandonada dos homens, antes de conceber.
O anjo lhe disse - Não te aflijas, Deus fez correr um arroio aqui perto de ti. Sacode a palmeira e cairão frutos maduros. Come, bebe, enxuga o pranto e se alguém te interrogar, responde - Fiz um voto ao Misericordioso e hoje não posso falar a nenhum homem.
Maria regressou ao seio da família levando Jesus nos braços. E lhe disseram: "Maria, aconteceu-te uma estranha aventura! Irmã de Aarão, vosso pai era justo e vossa mãe era virtuosa!"
A essa repreensão ela fez um sinal para que falassem à criança, mas lhe perguntaram: "Falaremos a uma criança de peito?" O menino respondeu: "Sou o servidor de Deus. Ele me deu o Evangelho e me nomeou seu profeta. Sua bênção me seguirá per toda parte".
A todas essas formas do Natal se sobrepõe o Natal espiritual, o significado milenar do dia 25 de dezembro, impregnado pelas vibrações de adoração ao messias, que vêm das profundezas do tempo, do seio das civilizações desaparecidas. A substância do Natal é a presença do Cristo no coração e na mente do homem, desde que ele existe na Terra.
Essa a conclusão a que chegaram todos os grandes pesquisadores da história do cristianismo, desde Renan até Guigneliert, passando por Harnack, Loisy, Goguel, Murphi e tantos outros, nos grandes centros universitários do mundo. Há o Natal formal das igrejas, mas há também o Natal dos corações.

Postado por Herculano Pires em: Mas Que Elas Existem... 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Magos

Magos são uma das classes mais populares para personagens, e por bons motivos. Graças a sua grande gama de magias, eles são um dos poucos personagens mais versáteis e poderosos do jogo.

Os Prós e Contras do Mago

O mago é a usina de energia mágica do grupo. Ele pode aumentar as capacidades de combate do grupo, ajudar a seus companheiros a ver o perigo adiante e jogar uma bateria de assaltos mágicos nos inimigos. Dependendo se o mago é um especialista ou não, ele tem acesso a quase todo o tipo de magia arcana existente.

Características de mago

Quando você decide interpretar um mago, você ganha acesso a uma grande gama de magias poderosas, mas o mago também alguns recursos escondidos também. Abaixo estão listadas diversas características que você deve considerar ao interpretar um mago.

Muitos pontos de Perícia: Não deixe ser enganado pelo fato de um mago receber apenas dois pontos de perícia por nível de personagem. Um mago precisa ter um alto valor de Inteligência pois esta habilidade governa sua capacidade de conjurar magias. Porém um alto valor de inteligência também lhe proporciona um aumento no número de perícias disponíveis.

Bom teste de Vontade: Um mago usa a progressão de Teste de Resistência mais alta do jogo para seus testes de Vontade. Esta força mental natural o ajuda a resistir a maioria dos efeitos que enganariam sua percepção ou atacariam seu espírito, incluindo ilusões, compulsões, efeitos de medo e mesmo magias do tipo infligir.

Ótima seleção de Magias: A lista de magias do mago tem profundidade e dimensões sem igual, e todas as magias da lista estão virtualmente disponíveis para o mago. Com a magia certa, um mago pode matar oponentes, transportar-se e aos seus amigos para a segurança, descobrir verdades ocultas, impor barreiras intransponíveis ou mesmo criar itens úteis do nada.

Talentos bônus: Escrever Pergaminho, que o mago recebe como um talento bônus no primeiro nível, proporciona a oportunidade de levar magias extras em qualquer viajem. O mago também pode escolher talentos extras da lista de talentos metamágicos ou de criação de itens em níveis superiores.

Familiar: Gastando um pouco de dinheiro, um mago pode receber um familiar que serve como espião, batedor ou um assistente em geral.

Especialização em escola: Um mago pode adquirir mais capacidade de conjuração se abdicar o acesso a uma parte da lista de magias. Este tipo de especialização também pode servir como um ótimo gancho para a interpretação, principalmente se o mago selecionar uma escola de especialização que combine com seu temperamento ou sua história.

Fraquezas do Mago

Magos pagam um preço bastante alto por suas capacidades de conjurar magias. Aqui estão algumas destas desvantagens que você deve sempre ter em mente se considera interpretar um mago.

Poucos Pontos de Vida: O dado de 4 faces que um mago recebe como dado de vida lhe concedem muito poucos pontos de vida.

Baixa Classe de Armadura: Devido ao fato de o mago não ser treinado no uso de armaduras ou escudos, ele geralmente tem uma Classe de Armadura baixa. A combinação de poucos pontos de vida e baixa classe de armadura fazem o mago ser muito vulnerável em combates físicos. Ele pode dispor de itens mágicos e magias diversas que melhorem sua defesa, mas ao fazer isso ele abre mão de outras magias que poderiam servir a outros propósitos.

Pobre Bônus de Ataque: O Bônus Base de Ataque do mago é de +1 para cada dois níveis de mago, o que é o pior de todo o jogo. Magos podem infligir grandes quantidades de dano com suas magias, mas não são bons com armas.

Baixos testes de Reflexos e Fortitude: Magos utilizam as piores progressões para os testes de Reflexos e Fortitude no jogo. Portanto, são muito frágeis ao tentar evitar ataques ou outros riscos físicos

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Divindades de Zaryon - Staryumwn e Celestiais


Única divindade que vem da era antes mesmo dos deuses nascerem pela vontade de Papyrowmn descrevendo o destino que apenas Staryumwn poderia preparar a morada para filhos deuses após ultimo ato antes da deusa imaculada ser adormecida e desaparecer em seus sonhos mais obscuros em seu ultimo pedido Staryumwn seria o guia até nascimento do ultimo sopro de Papyrowmn, mas ele tinha mais três irmão que deveriam fazer o templo do jardim divinos conhecido como morada Celestial. Mas antes de começar a dizer mais detalhes de seu destino antes de seu nascimento, quando as estralas começaram a despertar sua mãe divina escolheu quatro estrelas das quais ela tivesse mais afeição de desperta-la para seu real propósito de existência sobre molde do calor mais intenso conhecido como fogo divino assim moldado pelo significado da sabedoria foi glorificado e batizado como Staryumwn significado na linguagem antiga dos deuses " A estrela que guia nas sombras, sendo senhor da dádiva suprema da sabedoria que nem mesmo muitos deuses ateriam e nenhum ser vivo seria capaz de compreensão de sabedoria proibida.
Seu papel é muito importante quando aprende com seus três irmão o controle sobre seus elementos para criar seus descendentes diretos que deveriam passar pelo teste antes do apogeu de se tornarem para o que são de sua própria natureza superior assim nasceram os Cellesttys filhos direto de Staryumwn pela essência moldados primeiros doze e mais poderosos que as demais gerações seriam. Assim nascendo doze filhos com seus dons diferenciados.
Para a cada era era nascerem alguns descendentes dessas familias reais esculpido pelas mão e banhado do seu próprio sangue sendo feito apenas a primeira geração que as demais deveriam esculpir as próximas pela própria vontade e necessidade. Maiores informações serão descrita em breve.


O segundo escolhido teria poder e força divina para destruir qualquer inimigo sendo glorificado pelo punho da fúria divina assim foi batizado pela mãe como Mykaelly que significa " O punho invencível entre todos campeões", é braço esquerdo de Papyrowmn que ficou na procura de sua mãe depois de seu desaparecimento súbito, mas antes disso com sua próprias mão ergueu os murros entre todos as construção dos palácios sozinho com ajuda de Staryumwn para construção de cada peça em seu lugar assim sendo mais amigo de seu irmão da sabedoria e seu elemento chave é a terra sendo conhecido entre Celesttys com Celestial dos Confrontos ou das Batalhas divinas.

O terceiro é Celestial sendo o mais rápido sendo considerado o mensageiro que entregava as palavras de Papryrowmn ao senhor das trevas para criar e manter o equilíbrio entre luz e as trevas. Mas sempre com palavra contrária vindo das sombras até que trouxe mensagem da guerra entre dois mundos que não teve tempo descrito nem mesmo antes do nascimento do tempo. Teve destino de ensinar as regras divinas como todo as palavras descrita mãe para próximos filhos do destino do nascimento do mundo como deveriam conduzir seus próximos filhos para criar e moldar a semelhança da vida e seu equilíbrio. Assim lutou com seus três irmãos para proteger a morada enquiatno era estava sendo criada pela divina matriarca. Assim após inúmeros desafios incompreendidos vencidos por nenhum outros seres quando a matriarca não foi encontrado após termino da guerra procurou durante eras porem foi guiado pela sabedoria Staryumwn para procurar o destino que era reservado para nascimento do universo. Nas profecias do nascimento é Zykaelly que significa "O descreve as palavras", achou filhos Supremacia e Grande Pai trazendo o nascimento do universo.


Depois do nascimento do solo sagrado e feito as muralhas esse Celestial foi designado em dar vida pelas lágrimas que somente esse guardião trazia pela eternidade dando vida em solo ainda infertil porem não imaculado pela alegria da mãe que teriam se silenciado no vazio das sombras. E ser ultimo a ensinar a dádiva do nascimento da vida e significado da eternidade aos deuses que deveriam ensinar de herdeiros para sua gerações para que existência unir com equilíbrio da entre vida e a morte que é apenas segunda e ultima lição do real propósito. Durante eras foi dando vida criando gramado vivido que poderias mostrar aonde estava o despertar dos Deuses Alpha e Omega, assim que Zykaelly consegue encontrar e trazer na presença de Abykael leva a fonte da eternidade para abençoar o nascimento e terem proteção divina pelas aguas sagradas cristalinas que trazem a proteção suprema sobre a dor, medo, fome ou a morte que nenhum deus sabe ter essas fraquezas mesmo entendendo seus propósitos para todas etnias que já eram descritas mesmo antes do nascimentos dos deuses que conduziria o caminho da luz. O significado de Abykael quer dizer " Pureza eterna da vida".

Antes e depois do nascimento de Alpha e Omega

Mesmo sendo sua existência antes do tempo, vida ou morte nenhum desses valores tendo significado de fraqueza para eles sendo filhos diretos de Papyrowmn, mesmo fazendo sua que parecia insignificante para os próprios Celestiais sua parte fosse apenas para continuar seu trabalho era amor de sua matriarca que os mantinha na disciplina como guia para nascimento todos sabiam que jamais seriam lembrados e até mesmo esquecidos após suas incumbências feitas seriam deixados como guardiães apenas de sua própria existência quando suas gerações menores fosse proclamadas para uma nova guerra contra as sombras assim cada Celestial Supremo foi para vazio do esquecimento cada pelo seu motivo que seria incógnita até mesmo para eternidade. Tendo ensinado os deveres do equilíbrio Alpha e Omega conduziram com poucas divindades para manter a palavra da matriarca. Até que sua verdadeira luz divina os guiassem de volta da morada para jamais para reencontrar novo significado de jamais voltarem ao esquecimento.


Dragon Lich

A criatura mais temida e poderosa do abismo e no mundo dos mortos é conhecido como dragão rei dos mortos ou Dragão Lich, poderoso e muito temido, fica sempre adormecido em lagos de almas ou abismos sem fim para não ser perturbado já que quando despertado a primeira coisa que sente é fome e coitado de tudo e todos que estejam próximo dessa criatura que desperta. Algumas lendas entre seres das trevas atribui o nascimento do dragão lich no foço das almas dos dragões negros que desejavam imortalidade e nitridos pelo ódio e rancor eles se tornam um, outro fato interessante é que dragão lich pode ter entre apenas uma cabeça ou até três. São essência mais obscura dos desejos dos dragões obscuros sobre vontade de genocídio de toda vida existente no mundo que conhecemos ou outros que somente ele pode ver através de sua vontade. Os dragão Lich também são muito procurado por lich ou necromantes para conquista de poder e conhecimento pelo tipo de rituais profanos que poucos conhecem e poucos temem até mesmo sua simples aparição através do ritual de invocação.

No mundo do rpg ele é pouco usado já que sua presença não é aceita no mundo dos vivos durante a luz do dia que o dissolveria em questão de pouco tempo, mas ele capaz de trazer um eclipse ou até mesmo criar um recanto que a luz do sol jamais toque novamente a luz do sol assim permitindo que ele toque esse solo profano e amaldiçoado até no fim dos tempos.

Imperadores do inferno

Como todo lugar ou região tem sempre um chefão, mandante o que poem pouco de ordem na bagunça feita pelos capangas ou hordas, entre reinos infernais não é diferente mesmo com mitos de ser lugar em brasa e tortura de infinita penitencias pelo seus pecados em vida existe alguém que seja superior entre as hordas ou serviçais assim é trabalho de Demônio Imperador que tem muito exemplos como Lúcifer, Bahamut, Malebolgia entre outros.
Pela historia ou mitos e lengas sendo de origens orientais ou ocidentais muitos senhores do escuros ou foram grandes criações divinas corrompidas pelo desejo de tentar ser superior ao seu criador ou domínio sobre mundo dos homens, mas entre alguns sua origem é mistério porem sua natureza é igual ao maioria conquistar e destruir. Por isso cada um deles tem seu refugio que possa ter total amplitude de poderes como suas hordas que protegem seu império que frequentemente é invadido para conquista ou espiões de senhores menores ou maiores de poderes.

Em seus domínios seus poderes são plenos contra invasores e inimigos de mesma ou menor grandeza de poder, aonde ficam lugares secretos que esconda sua riquezas terrenas, joias magicas raras, livros com conhecimentos de variável conhecimento, lugares secretos, armadilhas e muitos outros detalhes sombrios e sórdidos. Cercados pelas suas legiões e hordas, monstros e abominações sobre seu comando, sem questionar seguindo até fim de seu senhor das trevas.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Amazona Guerreira

Esta é classe mais comum que são para fazer pequenas tropas quando sua rainha manda matar invasores em seus templos ou em seu território. São muito temidas por causa de sua fúria e poder em batalha que apenas uma guerreia veterana consegue ganhar de cinco homens que vale por dez goblins ou sete Orcs, jamais deixam uma companheira para trás mesmo que tenha que morrer ou ter que ficar pra proteger o corpo de sua irmã.

Amazona Guardiã

São classificadas em duas categorias as primárias que ficam nos portões e patrulhando a tribo e as Guardiã reais que ficam na proteção total de sua rainha. Elas também são protetoras dos templos religiosos como usam armas exóticas e mágicas que somente mulheres amazonas podem usar e são muito respeitadas já que são grau e status maior de uma guerreira renomada entre todas as mulheres da tribo.


Armamento de Classe: Escudo Grande Armadura de Guerra elmo, Lança grande de guerra

Gigantes de Gelo


Eles são muito perigosos e poderosos já que resistir ao frio de proporções aterrorisantes é estremamente dificio porem exite hitórias de que algo de poder ligado ao elemento para resistir a ele.

Em muitas lendas e mitologia antigas eles são os gigantes mais antigos entre as histórias. Se você se pergunta como são uma sociedade existiria na espécie fêmea e macho sim, é algo mais sensato, pois um gigante não teria chances físicas de procriar com outras espécies menores (sem comentários). Mas se apaixonar já é algo que não pode ser impossível, pois no sentimento isso é verdadeiro enigma pra qualquer espécie esses romances vai de cada um.



terça-feira, 19 de julho de 2011

Amazônas

Sua origem pela história como seus fundamentos são tão antigos como sua tradições religiosas e culturais o lugar de origem é diversos já que existem inúmeras tribos que seguem sua temática de proteger seu recanto que muitas vezes guardiã como da pureza das guerreiras com contatos com forasteiros machos como paz da tribo as vezes tesouros concebidos somente a amazonas em proteger ou guardar, por isso as vezes são povo nômade e outras situações usam sua arte de sobrevivência para serem mercenárias são leais ao contrato enquanto isso não entre em conflito com seus próprios interesses ou costumes. Todas Amazonas se tratam como irmãs e Rainha considerada como uma mãe física e espiritual muito respeitada e protegida por todas da tribo.
Descendentes do sexo masculino dificilmente são treinados pelas amazonas, sendo extremamente raro encontrar algum aventureiro amazonio. Quando isso acontece geralmente quer dizer que o herói e o último de uma linhagem ou carrega algum tipo de stigma significativo em seu passado. Uma lei que é obrigação entre as amazonas é que homens ou etnias do mesmo sexo são proibidos apenas a rainha pode quebra essa lei por apenas um dia, e se uma amazona for estuprada ela deve matar o pai da criança impura se nascer menino ele deve ter mesmo destino do pai bastardo e se outra situação numa aventura se apaixonar por homem ela terá escolha ter filho dele e mata-lo ou abandonar sua cultura e viver fins dos dias com pessoa que ela dividir esse sentimento proibido.

As amazonas são excelentes no combate a distância. A lança, Azagaia e, claro, o arco e flecha, são suas armas preferidas. Os efeitos mágicos que elas conseguem produzir com tais armas superam de longe o que as outras classes conseguem com as mesmas. Porém qualquer arma de ataque a distância se torna mortifera nas mãos de uma Amazona, causando dano significativo ou manipulando os inimigos no campo de batalha. Muitas delas quando perdem num invasão são transformada em Gladiadoras contra sua vontade. As guerreiras também são escolhida pra missões de resgate ou escolta. As mais afortunadas são presenteadas pelo rainha em pessoa com itens mágicos para sua força combate ser ainda maior, e as vezes as guerreiras ganham também titulo de mercenárias em desejo de sua rainha que ela aceita de corpo e alma.

Cidade dos duendes

A Irlanda é o último reduto do mundo celta na Europa. Por isso, paira na capital Dublin uma aura mágica e de fantasias. Isso porque os celtas eram um povo bastante religioso e cheio de crendices. Viviam em um santuário quase que na foz do rio Liffey, o principal da cidade. Eles realmente acreditavam e cultuavam duendes e fadas como alguns de seus vários deuses. Essas lendas da Antiguidade passaram de pai para filho por várias gerações, evocando até hoje mistérios de uma cultura digna de história de ficção.
Nos contos medievais irlandeses do século 14, por, nasceu o Leprechaun, um anãozinho sapateiro que esconde um pote de ouro. As fadas também fazem parte da mitologia de origem celta. Estão ligadas ao amor e como protetoras da natureza. Aliás, o que não falta lá é verde. Tanto é que das florestas da região saiu mais um símbolo da crença celta: o trevo- de-quatro-folhas, transformado em amuleto por magos da era antes de Cristo.
Diz a lenda que cada uma das folhas significa esperança, fé, amor e sorte. Para os celtas, o trevo era usado como elixir de cura e saúde e estava associado a Airmid, a deusa da medicina. Depois da cristianização da Irlanda, o trevo passou a representar a boa sorte e a prosperidade.
De certa maneira, todo o rico folclore celta realizava um papel de fé que a religião ocupou nos séculos seguintes. Com o avanço do cristianismo pelo Velho Continente, as pequenas criaturas mitológicas foram desmistificadas, perdendo devotos e espaço na mente humana.
Mesmo assim, as crenças milenares não desapareceram por completo. Quem visita Dublin volta com uma pulguinha atrás da orelha sobre o paralelo mundo sobrenatural de fadas e duendes. E até hoje há quem acredite e fique enfeitiçado com este vasto mundo de possibilidade.

Adaptado por Lord Yunenc.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Doxi

Muitas vezes esta pequena criatura é confundida com uma fada verdadeira , embora seja uma espécie bem diferente. Como a fada, ela tem uma forma humana minúscula, mas é coberta de pêlos espessos e dotada de dois pares de pernas e braços. As asas da fada mordente ( são grossas, curvas e brilhantes, muito semelhantes às de um besouro. Elas são encontradas em todo o norte da Europa e América, preferindo climas frios. Põem até quinhentos ovos de cada vez e os enterram. Os filhotes nascem entre duas e três semanas depois.
As fadas mordentes possuem fileiras duplas de dentes afiados e venenosos. É preciso tomar um antídoto quando se é mordido.

OBS: elas são carnívoras e muitas vezes estão em grupo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Golens



Durante minha busca por conhecimento magico me deparo com mais uma maravilha magica este é um golem, direi o que ele é :
Golem - é um ser artificial mítico, associado à tradição mística do judaísmo, particularmente à cabala, que pode ser trazido à vida através de um processo mágico.
O golem é uma possível inspiração para outros seres criados artificialmente, tal como o homunculus na alquimia e o moderno Frankenstein.
No folclore judaico, o golem (גולם) é um ser animado que é feito de material inanimado, muitas vezes visto como um gigante de pedra. O nome é uma derivação da palavra gelem (גלם), que significa "matéria-prima".
Ter um golem como servo era considerado como o mais elevado símbolo de sabedoria e santidade, e existem muitos contos de golems ligados a proeminentes rabinos através da Idade Média.
Outros atributos dos golems foram sendo adicionados através dos tempos. Em vários contos, o golem tem escritas palavras mágicas ou religiosas que o tornam animado. Escrever um dos Nomes de Deus na sua testa, num papel colado em sua frente ou numa placa de argila embaixo de sua língua, ou ainda escrever a palavra Emet (אמת, "verdade" em hebraico) na sua testa, são exemplos de algumas dessas fórmulas de animação do golem. Ao apagar a primeira letra de Emet (da direita para a esquerda, dado que é assim escrito o hebraico), formando Met (מת, "morto" em hebraico), o golem era desfeito.

Reino dos gigantes de gelo

Após muito tempo sem noticias, retorno de uma viagem por este vasto mundo que contemplamos em busca de novas historias, assim apresento-lhes mais um reino deste mundo magico, o reino dos gigantes de gelo.
Em tempos remotos, ainda quando o Grande Rei consolidava seus domínios, foram erguidas torres de vigilância sobre os picos nevados que formavam o limite norte de seu reino. Essas torres, altas e negras, feitas de puro granito, contrastavam com o branco da neve e avisavam aos incautos que ali começavam o reino de um grande senhor. Anos após a sua queda do Grande Rei os Gigantes do gelo ocuparam estas ruínas, transformando-as em um verdadeiro reino. Em verdade, as ruínas serviram para que estes grandes seres se abrigassem e se proliferassem. Ocuparam as torres que ainda permaneciam de pé, sete ao todo, bem como o palacete que devia ser destinado a receber nobres do exterior. Nada foi realmente acrescentado na arquitetura castigada pelo tempo, porém esses Gingantes conseguiram desenvolver em torno delas uma primitiva forma de hierarquia. Quem domina o salão central do palacete, domina o “reino”, bem como quem domina as demais torres negras – ou salões, como as chamam – têm ascendência sobre os seus.

domingo, 5 de junho de 2011

Drows.

Parente dos Elfos que ainda hoje habitam a superfície (e com quem conviveram a muito tempo), os Drows são crituras temíveis que habitam os subterrâneos. Têm a pele escura e cabelos brancos, sendo por essa razão também conhecidos como Elfos Negros.

Existe um ódio mortal entre Drows e os elfos da superfície, que vem desde quando os Elfos ainda viviam como um único povo. Entre os grupos que se dividiram (e tentavam impor seu modo de pensar sobre todos os outros) estavam aqueles que cuja cobiça por poder era sem limites.
Sua ambição levou-os a se unir à Lolth, a Rainha Aranha; e passaram a lidar com as formas mais negras e profanas da magia. Rompendo seus últimos vínculos com seu povo, esses elfos vieram a chamar a si mesmos de Drow.
Os outros elfos, bucando abrir os olhos de seus companheiros para a gravidade de sua escolha, eram agora vistos como uma ameaça que deveria ser eliminada a qualquer custo. Os Drows então atacaram e invadiram as cidades élficas, matando seus habitantes sem perdão. Como única alternativa, os outros elfos se uniram para contra-atacar. Teve inicio a guerra mais longa e violenta da história élfica. Irmãos e amigos matavam uns aos outros.
Os elfos lutaram e resistiram, mas não puderam impedir que as sombras negras da catástrofe pairassem sobre seu povo. Os Drows conquistavam muitas cidades élficas; a vitória de Lolth e seus seguidores era apenas questão de tempo. Foi quando os Deuses interferiram. Corellon Larethian e os outros Seldarine (os deuses criadores dos Elfos) lutaram bravamente pelo seu povo. A batalha divina culminou com um duelo entre Corellon e a própria Lolth, em uma batalha que se tornou lendária. Corellon venceu, forçando Lolth a se refugiar nas profundezas da terra.
Mesmo derrotados, os Drows preferiram seguir com sua deusa a permanecer entre aqueles que desejavam impedi-los de alcançar seu objetivo. Furioso com essa traição, Corellon Larethian os amaldiçoou, fazendo sua maldade ficar para sempre marcada em suas faces; dali por diante teriam pele negra e cabelos brancos.
Não há raça mais traiçoeira, em suas relações, que os Drows (inclusive entre eles próprios). Às vezes pode ser selado um pacto de ganho mútuo, mas é certo que uma traição quebrará o trato assim que este não for mais vantajoso para o Drow. Muitos aprenderam a ser cuidadosos ao lidar um Drow; e sabem que devem estar preparados pra tudo.
Os Drows não são assasinos descontrolados; eles possuem um enorme senso de sobrevivência e, embora interessados em ascendência pessoal, costumam estar sempre em grupo, mesmo na superfície, onde a lealdade existe.
A maior desvantagem dos Drows, é sua vulnerabilidade à luz brilhante. Eles ficam cegos quando expostos a qualquer luz mais forte que uma tocha ou magias de Luz Contínua (incluindo a luz do dia).
Quando um Drow permanece mais de duas semanas fora dos subterrâneos, suas vantagens especiais desaparecem aos poucos (uma por dia). Primeiro somem os poderes maiores, por último os mais fracos. Sua resistência mágica também cai. Todos os poderes podem ser recuperados quando o Drow retorna para os subterrâneos e ali permanece durante um dia para cada semana em que esteve fora.